quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O que é Arte Contemporânea no Brasil?



O Brasil acompanha os movimentos artísticos internacionais com uma menor distância de tempo. Tal qual no exterior, a Arte Contemporânea começa a mostrar-se a partir da década de 50. Na década de 60 surge o Tropicalismo e sua contestação à política vigente através da arte; a década de 70 caracteriza-se pelas noções de conceito e tecnologia a serviço da arte; já na geração 80 produz-se uma arte de caráter festivo e alegre.

Em 20 de outubro de 1951, um acontecimento deu abertura a uma grande movimentação no campo artístico brasileiro, a realização da primeira Bienal de São Paulo que contou com 1.854 obras representando 23 países. Uma proposta de Ciccillo Matarazzo para a realização de uma grande mostra internacional inspirada na Bienal de Veneza.






A década marca também o ressurgimento, do Abstracionismo: Geométrico e Informal. O primeiro propõe a ruptura com a arte figurativa, baseando-se no neoplasticismo de Piet Mondrian. É adotado em São Paulo pelo Grupo Ruptura, em 1952, e no Rio de Janeiro com o Grupo Frente, em 1954. O segundo, não se organiza em torno de grupos e teorias. Na verdade, seu pressuposto básico é a liberdade individual de cada artista para a expressão de sua subjetividade. Inspira-se nas idéias e experiências do pintor Wassily Kandinsky.

O Neo-concretismo foi o movimento das artes plásticas, genuinamente brasileiro, que começa em 1957, no Rio de Janeiro, alguns artistas aliam sensualidade ao Concretismo. Um expoente do movimento é o artista Hélio Oiticica.

Os anos 60 favoreceram o declínio da abstração e o surgimento de uma produção artística que capta o consumo e a comunicação de massa, sugeridos pela influência da Arte Pop americana, além de promover opinião política e a militância por conta da repressão, da censura e pela referência do Tropicalismo.

A arte da década de 70 afasta-se da política e dos problemas sociais. É caracterizada pela emblematização da reflexão, da razão, do conceito e tecnologia. A Exposição Internacional de Arte por Meios Eletrônicos / Arteônica dá abertura à arte tecnológica, realizada com ajuda de computador. A Fundação Nacional de Arte (FUNARTE) é criada nesse período dando grande incentivo à produção artística brasileira.

O momento de transição para a década de 80 foi marcado pela insígnia das diretas já, pela retomada da pintura e pelas mudanças no panorama artístico, marcado por grandes exposições como: Tradição e Ruptura, 1984; A Trama do Gosto, 1987 (organizadas pela Bienal de São Paulo); A Mão Afro-Brasileira, 1988 (organizada pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo).

A arte efêmera também é fruto desse momento utilizando os mais diversificados materiais para compor o objeto artístico. Para o poeta, ensaísta e crítico de arte, Ferreira Gullar (agosto,2002),

[...] A arte conceitual não propõe nada. Apenas adotou, como fundamento ideológico, o caráter efêmero que o consumismo impôs à sociedade atual [...] fazer da arte expressão do efêmero é chover no molhado. Efêmeros somos nós mesmos e quase tudo a nossa volta.






A arte contemporânea brasileira dos anos 90 desenvolve características da arte que está sendo feita em outros países, como, por exemplo, fazer o público participar, até mesmo interferir na obra de arte. Atitude apresentada nas diversas feiras internacionais de Artes Plásticas assim como nas diversas bienais.






No Brasil, Adriana Varejão pinta fachadas de azulejaria portuguesa sangrando como se em carne viva, criando um potente comentário sobre a história colonial e seus rastros de sofrimento. Ernesto Neto constrói com náilon, espuma e enchimentos, verdadeiras metáforas de nossos órgãos e peles.



Em meio a múltiplas possibilidades de usos de materiais, espaços e tempos, a arte contemporânea não separa a rua e o museu. O coreógrafo Ivaldo Bertazzo mescla tradições étnicas milenares com o gestual urbano de crianças e jovens de favelas brasileiras. O músico Naná Vasconcelos utiliza com precisão sons do corpo e voz de milhares de pessoas e afirma que Vila-Lobos é um “genuíno músico popular, já que consegue fazer ecoar os sons do povo, ainda que de forma sinfônica”.



Dessa forma, pode-se concluir que todos os fatos sociais que envolvem a humanidade, acabam por refletir na arte. A evolução humana é fator preponderante para o desenvolvimento e até mesmo para a significação deste termo. Até pouco tempo atrás, estas manifestações artísticas que hoje são consideradas arte, não o eram. Prova disso são as Bienais de arte que nos surpreendem a cada nova edição.



Como o exemplo da artista paulista Renata Lucas, que interagiu a sua obra com a arquitetura. Para a 27ª Bienal de São Paulo, Renata Lucas duplicou uma calçada na R. Brigadeiro Galvão, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Em cima da calçada original, ela fez outra. Duplicou também a linha de postes de iluminação que já existia no local e o conjunto de arbustos e vegetação já existentes. Diz a artista: “Meus trabalhos partem de uma característica do lugar (forma, material, aspecto uso) e constroem algo quase igual, porém diferente. É uma realidade se sobrepondo a outra em camadas de tempo; os eventos se embaralham, tornando-se mais ou menos reais”.



Felizmente, a arte tem essa liberdade, ou melhor, a arte é essa liberdade suprema de manifestação do que se sente, se pensa e se vive.
O que é arte contemporânea? 




A arte contemporânea pode ser definida de várias formas, como a arte produzida neste momento presente ou a arte produzida desde a Segunda Guerra Mundial. A definição da palavra contemporânea apoiaria a primeira vista, mas os museus de arte contemporânea costumam definir suas coleções como consistindo de arte produzidas desde a Segunda Guerra Mundial.


A arte contemporânea é exibida pelas galerias comerciais de arte, e colecionadores particulares, empresas e organizações financiam certas exposições de artes. Os museus de arte contemporânea ou locais próprios definidos por artistas são os espaços que exibem grandes demonstrações de artes.


Há estreita relação entre financiamento público das organizações de arte contemporânea e do setor comercial. Por exemplo, na Grã-Bretanha, uma grande quantidade de negociantes representam os artistas que participam na condução de financiamento público dos museus de arte contemporânea.



Obras!



Obra: Rafa e iquinho

Artista: Quim Alcantara




Obra: Celacanto Provoca Maremoto


Artista: Adriana Varejão







Obra: Gravuras

Artista: Beatriz Milhazes.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Artistas da arte contemporânea no Brasil

Adriana Varejão




É uma artista plástica brasileira contemporânea.


Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque. Trabalha bastante com azulejos e está entre as mais bem-sucedidas do circuito mundial.


Sua obra tem como base o período colonial brasileiro e se inspira nos botequins cariocas e nos banheiros públicos europeus.

Aldir Mendes de Sousa




Autodidata, começou a expor em 1962 e desenvolveu pesquisa em vários setores da arte contemporânea, principalmente no campo da pintura. Construiu uma carreira sólida ao longo de mais de 40 anos atuando no cenário das artes plásticas do Brasil e exterior.

A partir de 1969 elegeu o cafeeiro como símbolo da natureza e o representou por uma figura circular de contornos sinuosos. Do cafeeiro surgiu o cafezal, formado pela disposição regular do arbusto em fileiras. A seriação da figura levou-o à perspectiva, e sua síntese formal à geometrização.

Na década de 1970, desenvolveu extensa obra referenciada ao campo e à cidade. Em 1979 realizou uma exposição baseada na arquitetura de prédios, explorando o formato retangular das janelas. No ano seguinte, desenvolveu uma série de pinturas abstratas geométricas a partir da figura do retângulo.

No ano de 1982 comemorou 20 anos de pintura com uma grande exposição retrospectiva no Museu de Arte Brasileira da FAAP, onde foi lançado o livro "Aldir Geometria da Cor". Na época seu tema era "Cidade X Campo", apresentando formas despojadas, ainda sob os efeitos dos trabalhos abstratos.

Em 1985, apresentou a fase "Geo/Metria", que é uma síntese de sua pintura abstrata de 1980, e da paisagem rural. Utilizou, a partir de então, o retângulo em perspectiva oblíqua como símbolo, eliminando a linha do horizonte de suas paisagens.

A partir de 1987 desenvolveu os trabalhos de pintura em concreto colorido, aproveitando sua expêriencia anterior na realização de murais. Propôs a horizontalização da pintura, proporcionando ao observador uma visão de cima das obras.

Em 1990 apresentou a série de pinturas inspiradas no círculo cromático.

No ano de 1991 voltou ao tema das cidades mostrando o conjunto "Relatividade Metropolitana". No mesmo ano, expôs com artistas abstratos geométricos brasileiros e italianos no MASP e no Museu Nacional de Belas Artes em Roma e Salerno. Participaram Corpora, Straza, Barsoti, Saciloto e Ianelli.

Em 1992 completou 30 anos de pintura com uma exposição no Paço das Artes em São Paulo, e lançando o livro "Geometrie Parlanti", editado na Itália. Ainda em 1992 iniciou a série da "Trajetória e Velocidade da Cor" e da "Paisagem Subatômica".

Em 1993 realizou três exposições simultâneas no Campus da Universidade de São Paulo. No Museu de Arte Brasileira da FAAP, apresentou a série "Movimento da Cor" em 1994.

Em 1997, expôs com Volpi, Weissman e Ianelli no MASP, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Museu de Brasília, no projeto "Poetas do Espaço e da Cor".

Em 1998 desenvolveu a série de pinturas denominadas "Arco_Íris", com cores claras e aéreas, reintroduzindo a linha do horizonte nos conjuntos de paisagens rurais.

Em 1999 iniciou a série dos "quartetos". Em 2001 apresentou-os na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em instalação denominada "Pintura para Pisar".

Comemorou 40 anos de pintura em 2003 com exposição no MASP Centro - São Paulo. Lançou o livro "Obsessão pela Cor", com textos de Frederico Moraes e Olívio Tavares de Araújo, no "Espaço Cultural Blue Life", mostrando obras que ilustravam a publicação.

Nos anos de 2004 e 2005 realizou individuais em galerias do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Brasília, expondo a fase "Geometria Brasileira".

Ao longo de sua carreira participou de eventos de destaque como a Bienal Internacional de São Paulo em 1967, 1969, 1971, 1973 e 1977; Bienal Ibero Americana do México, em 1987 e 1989; Bienal de Havana, Cuba, em 1991 além de diversas exposições individuais em galerias dos Estados Unidos, Itália, Portugal, França e Espanha.

Em 2005 Aldir descobriu ser portador de uma grave leucemia.

Em 2006 realiza a exposição "Cores do Buraco Negro", com performance da bailarina Larissa de Moraes, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo.

Debilitado pela doença não deixou de produzir, utilizando-se inclusive da doença como motivação e inspiração para suas obras através da série "Campos de Batalha", em que faz analogia à batalha celular ocorrida em seu organismo. Interrompido pelo agravamento de seu quadro clínico Aldir não chegou a expor a nova fase.

 Beatriz Milhazes


Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) é uma pintora, gravadora, ilustradora e professora do Brasil. Frequentou cursos de arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em várias universidades dos Estados Unidos da América. Vem destacando-se em exposições no exterior, sua obra é caracterizada pela utilização de cores e formas geométricas.

Milhazes concluiu a sua graduação em Comunicação Social na Faculdade Hélio Alonso, Rio de Janeiro, em 1981.

Sua trajetória pelas artes plásticas começou em 1980 ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, onde mais tarde passou a ser professora e coordenar atividades culturais.

A artista cursou gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigue, de 1995 a 1996. Em 1997, em mais uma atividade como ilustradora, participou do livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton.

Já teve obras vendidas em leilão por mais de um milhão de dólares e foi a primeira artista brasileira a ganhar uma retrospectiva no Museu de Arte Latino-americano de Buenos Aires.

A cor é um elemento onipresente na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a abstração geométrica, o carnaval e o modernismo.

Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham primeiro uma superfície de plástico para a posterior transferência para a tela.

Milhazes eventualmente usa a colagem na superfície da tela e aplica adicionais para viabilizar as obras como pintura, decalque, justaposição e sobreposições.



Leonilson






Foi um pintor, desenhista e escultor brasileiro.


Em 1961 mudou-se com a família para São Paulo. Entre 1977 e 1980 cursou educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde foi aluno de Julio Plaza (1938-2003), Nelson Leirner (1932) e Regina Silveira (1939).


Teve aulas de aquarela com Dudi Maia Rosa (1946) na Escola de Artes Aster, que frequentou de 1978 a 1981. Nesse último ano, em Madri, realizou sua primeira exposição individual e viajou para outras cidades da Europa. Em Milão teve contato com Antônio Dias(1944), que o apresentou ao crítico de arte ligado à transvanguarda italiana Achille Bonito Oliva (1939).


A obra de Leonilson é predominantemente autobiográfica e está concentrada nos últimos dez anos de sua vida. Segundo a crítica Lisette Lagnado, cada peça realizada pelo artista é construída como uma carta para um diário íntimo. Em 1989, começou a fazer uso de costuras e bordados, que passaram a ser recorrentes em sua produção. Em 1991, descobriu ser portador do vírus da Aids, e a condição de doente repercutiu de forma dominante em sua obra.


Seu último trabalho, uma instalação concebida para a Capela do Morumbi, em São Paulo, em 1993, tem um sentido espiritual e alude à fragilidade da vida. Por essa mostra e por outra individual realizada no mesmo ano, recebeu, em 1994, homenagem póstuma e prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).


No mesmo ano de sua morte, familiares e amigos fundam o Projeto Leonilson, com o objetivo de organizar os arquivos do artista e de pesquisar, catalogar e divulgar suas obras.

Marcos Garrot




É um artista plástico brasileiro contemporâneo.

Seu trabalho é voltado em grande parte para a produção de relevos e esculturas realizados em ferro pintado ou aço inox escovado. Começou a expor seus trabalhos na década de 1980. Nesse período, voltava-se para a pintura e o desenho figurativos.

Atualmente a obra de Garrot situa-se basicamente no campo concreto.

Nelson Leirner




É um pintor, desenhista, cenógrafo, professor, realizador de happenings e instalações brasileiro.

É filho de Isai Leirner, que foi diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo e fundador da Galeria de Arte da Folha e do Prêmio Leirner de Arte Contemporânea), e de Felícia Leirner,escultora; irmão de Giselda Leirner, desenhista; tio de Sheila Leirner, crítica de arte.

Viveu de 1947 a 1952 no Estados Unidos, onde estudou engenharia têxtil, mas sem concluir o curso. Entre 1956 e 1958, estuda artes plásticas. De volta ao Brasil, faz sua primeira exposição individual no ano de 1961, em São Paulo.

Em 1966, funda e integra o Grupo Rex, ao lado de Wesley Duke Lee, Carlos Fajardo e José Resende, entre outros. O grupo lança o jornal Rex Time e cria a Rex Gallery & Sons. Em 1967 é premiado na IX Bienal de Tóquio. Em seu trabalho realiza comentário irônico acerca do sistema de arte.

Tem participado de várias exposições no Brasil e no exterior. Em 1997, muda-se para o Rio de Janeiro e passa a dar aulas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Nelson é considerado um artista polêmico, com sua preocupação constante em sua trajetória artística, ele busca atingir as ruas de forma a criar indagações nas pessoas, para conseguir isso ele utiliza várias estratégias estéticas e/ou comportamentais de forma experimental, mesmo que isso cause estranhamento às pessoas. Tornou-se hoje um dos mais expressivos representantes do espírito vanguardista dos anos 60, tanto no Brasil, quanto no mundo. Sua idéia central é popularizar o objeto de arte e introduzir a participação do público. Uma das características de Nelson são as críticas irônicas ao sistema de arte.

Leirner se recusou a participar das Bienais de 1969 e 1971 durante o período da ditadura. Já no ano de 1974, criticou o regime militar através da série A rebelião dos Animais. No ano de 1998, uma série de trabalhos de Leirner (com intervenções em fotografias de crianças da fotógrafa neozelandesa Anne Geddes) foi censurada pelo juizado de menores do Rio de Janeiro, essa atitude do juizado provocou um movimento de artistas contra a censura nas artes. No ano de 2003, a galeria Brito Cimino iniciou uma exposição chamada Fora de Moda, onde o artista expôs algumas de suas obras. Com temas populares, coisas comuns, objetos que costumamos ver nas feiras e em lojas da 25 de março, além de penduricalhos que o artista transforma em procissões coloridas. A exposição tinha um ar divertido e irônico, mas longe de ser apenas brincadeira.

No mês de maio deste ano Nelson Leirner expôs trabalhos inéditos no Rio de Janeiro, a exposição denominada Obras Inéditas na Silva Cintra Galeria de Arte contou com instalações no chão e paredes inéditas, um exemplo foi a instalação em que sacis jogavam tênis e a série Time [r] is money, criadas com mapas e despertadores. Foram 15 trabalhos no total, e todos com a mesma tradição de contestação, ironia e humor das obras de Leirner. Leirner tem participado de várias exposições no Brasil e no exterior. Em 1997, muda-se para o Rio de Janeiro e passa a dar aulas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Atualmente Nelson Leirner está em parceria com a Absolut Vodka. O projeto tem como objetivo criar uma releitura da garrafa utilizando a visão que o artista tem da marca. No total doze artistas brasileiros fazem parte do projeto que tem como temática a cultura brasileira

Tunga




Antônio José de Barros de Carvalho e Melo Mourão, conhecido como Tunga (Palmares, 1952) é escultor, desenhista e ator de performance artistística brasileiro.

Vive no Rio de Janeiro, tendo estudado arquitetura na Universidade Santa Úrsula.

Já teve obras expostas em importantes cidades em outros países, como em Nova Iorque e em Paris.Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão (Palmares PE 1952). Escultor, desenhista, artista performático(palavra não existente no idioma português). Muda-se para o Rio de Janeiro onde, em 1974, conclui o curso de arquitetura e urbanismo na Universidade Santa Úrsula. É colaborador da revista Malasartes e do jornal A Parte do Fogo. Na década de 1980, realiza conferências no Instituto de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula e na Universidade Candido Mendes. Recebe o Prêmio Governo do Estado por exposição realizada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em 1986. No ano seguinte, realiza o vídeo Nervo de Prata, feito em parceria com Arthur Omar (1948). Em 1990, recebe o Prêmio Brasília de Artes Plásticas e, em 1991, o Prêmio Mário Pedrosa da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA pela obra Preliminares do Palíndromo Incesto. Para realizar seu trabalho, investiga áreas do conhecimento como literatura, filosofia, psicanálise, teatro, além de disciplinas das ciências exatas e biológicas.